sexta-feira, 26 de junho de 2009

navagadores



Navegador português Pedro Álvares Cabral


Fazia parte da tradicional e abastada família portuguesa. Sabe-se que possivelmente nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte, em Beira Baixa. Naquele período o comércio terrestre de Portugal passava por um período bastante ruim, fato que o impedia de expandir-se pela Epanha (país inimigo de Portugal)


Devido à crise econômica do séc. XIV, a Europa precisava romper com as barreiras do feudalismo, para que, assim, pudesse aumentar seus horizontes através de novas conquistas. Para isso, teria que primeiro vencer o medo que dominava a cabeça dos navegantes, que acreditavam que terríveis monstros habitavam os oceanos. A partir daí, seria possível chegar às índias, e comercializar diretamente os produtos que eram muito valorizados na época (especiarias e tecidos finos). Por fim, em 1498, Vasco da Gama conseguiu o feito de chegar nas Índias.


No mês março, do ano de 1500, o rei de Portugal (D.Manuel I) deu Cabral a missão de liderar a segunda expedição comercial a caminho das Índias. Desta, fez parte uma grandiosa esquadra, composta por 13 navios, com mais de mil homens.


Em seu caminho às índias, Cabral, desviou-se do rumo e, neste novo percurso, avistou, em 22 de abril, a terra que foi primeiramente chamada de Monte Pascoal, situada nas costas da Bahia.

Após os portugueses terem o conhecimento desta nova terra, eles a tomaram como propriedade. A princípio, eles não deram muita importância a esta nova descoberta, pois, o que mais lhes interessava naquele momento era o comércio com o oriente.


Mais tarde, Cabral teve problemas com D. Manuel, e, por esta razão, abandou a corte e também as expedições marinhas. Morreu em 1520, sem ter tido a chance de reconhecer a grandeza de seu feito.
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/cabral.htm

REORMADOR LUTERO


LUTERO


O surgimento dos luteranos está ligado aos inícios da Reforma. A idéia central da Reforma é a convicção de que o ser humano não pode nem tem necessidade de salvar-se por si mesmo. Antes, a salvação é dada em Cristo "unicamente pela graça" e aceita "somente pela fé". Aparentemente simples, esse pensamento, biblicamente fundamentado, originou uma nova compreensão da Igreja, do sacerdócio, dos sacramentos, da espiritualidade, da devoção, da conduta moral (ética), do mundo, incluindo aí a economia, a educação e a política. Há um nome indissoluvelmente ligado a essas idéias: Martinho Lutero


Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 em Eisleben, Alemanha. Preocupado com a salvação, o jovem Martinho Lutero decidiu tornar-se monge. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Lutero foi descobrindo ao longo dos seus estudos que para ganhar o perdão de Deus ninguém precisava castigar-se ou fazer boas obras, mas somente ter fé em Deus. Com isso, ele não estava inventando uma doutrina, mas retomando pensamentos bíblicos importantes que estavam à margem da vida da igreja naquele momento.


Lutero decidiu tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.
Em pouco tempo toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses e elas espalharam-se também pelo resto da Europa. Embora tivesse sido pressionado de muitas formas - excomungado e cassado - para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas idéias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série.
O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes protestantes escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.
Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. Finalmente, em 1555, o Imperador reconheceu que haviam duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Luterana.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cientista renacentista

GALILEU GALILEI


um dos maiores astrônomos da história :Grande Físico, MatemátiCO e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.


Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Galileu, onde a Terra era vista como o centro do Universo.


Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.


Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.


Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.




Pintores do cinquecento








Michelangelo







Michelangelo nasceu a 6 de mar�o de 1475, em Caprese, prov�ncia florentina. Se pai Ludovico di Lionardo Buonarroti Simoni era um homem violento, "temente de Deus", sua m�e, Francesca morreu quando Michelangelo tinha seis anos. Eram 5 irm�os.Michelangelo foi entregue aos cuidados de uma ama-de-leite cujo marido era cortador de m�rmore na aldeia de Settignano. Mais tarde, brincando, Michelangelo atribuir� a este fato sua voca�o de escultor. Brincadeira ou n�o, o certo � que na escola enchia os cadernos de exerc�cios com desenhos, totalmente desinteressados das li�es sobre outras mat�rias. Por isso, mais de uma vez foi espancado pelo pai e pelos irm�s de seu pai, a quem parecia vergonhuso ter um artista na familia, justamente uma familia de velha e aristocr�tica linhagem florentina, mencionada nas cr�nicas locais desde o s�culo XII. E o orgulho familiar jamais abandonar� Michelangelo. Ele preferir� a qualquer titulo, mesmo o mais honroso, a simplicidade altiva de seu nome: "N�o sou o escultor Michelangelo. Sou Michelangelo Buonarroti".Aos 13 anos, sua obstina�o vence a do pai: ingressa, como aprendiz, no est�dio de Domenico Ghirlandaio, j� ent�o considerado mestre da pintura de Floren�a. Mas oaprendizado � breve - cerca de um ano -, pois Michelangelo irrita-se com o ritmo do ensino, que lhe parece moroso, e al�m disso considera a pintura uma arte limitada: o que busca � uma express�o mais ampla e monumental. Diz-se tamb�m que o motivo da saida do juvem foi outro: seus primeiros trabalhos revelaram-se t�o bons que o professor, enciumado, preferiu afastar o aluno. Entretanto, nenhuma prova confirma essa vers�o.




Floren�a e o Mecenato




Deixando Ghirlandaio, Michelangelo entra para a escola de escultura que o mecenas Louren�o, o Magnifico - riquissimo banqueiro e protetor das artes em Floren�a mantinha nos jardins de S�o Marcos. Louren�o interessa-se pelo novo estudante: aloja-o no pal�cio, faz com que sente � mesa de seus filhos. Michelangelo est� em pleno ambiente fisico e cultural do Renascimento italiano. A atmosfera, po�tica e erudita, evoca a magnific�ncia da Gr�cia Antiga, seu ideal de beleza - baseado no equilibrio das formas -, sua concep�o de mundo - a filosofia de Plat�o.





Baco




Michelangelo adere plenamente a esse mundo. Ao produzir O Combate dos Centauros, baixo-relevo de tema mitologico, sente-se não um artista italiano inspirado nos padrões clássicos helênicos, mas um escultor grego de verdade. Em seu primeiro trabalho na pedra, com seus frisos de adolescentes atléticos~ reinam a força e a beleza impassíveis, como divindades do Olimpo.




Na Igreja del Carmine, Michelangelo copia os afrescos de Masaccio. Nos jardins de Lourenço, participa de requintadas palestras sobre filosofia e estética. Mas seu temperamento irônico, sua impaciência com a mediocridade e com a lentidão dos colegas lhe valem o primeiro - e irreparável - choque com a hostilidade dos invejosos. Ao ridicularizar o trabalho de um companheiro, Torrigiano dei Torrigiani - vaidoso e agressivo -, este desfechou-lhe um golpe tão violento no rosto que lhe desfigurou para sempre o nariz. Mancha que nunca mais se apagará da bua sensibilidade e da sua retina, a pequena deformação lhe parecerá dai por diante um estigma - o de um mundo que o escorraça por não aceitar a grandeza do seu gênio - e também uma mutilação ainda mais dolorosa para quem, como ele, era um sofisticado esteta, que considerava a beleza do corpo uma legitima encarnação divina na forma passageira do ser humano.Em 1490, Michelangelo tem 15 anos. É o ano em que, o monge Savonarola começa a inflamada pregação mistica que o levará ao governo de Florença. O anúneio de que a ira de Deus em breve desceria sobre a cidade atemoriza o jovem artista: sonhos e terrores apocalípticos povoam suas noites. Lourenço, o Magnifico, morre em 1492. Michelangelo deixa o palácio. A revolução estoura em 1494. Michelangelo, um mês antes, fugira para Veneza.




Longe do caos em que se convertera a aristocrática cidade dos Médici, Michelangelo se acalma. Passa o inverno em Bolonha, esquece Savonarola e suas profecias, redescobre a beleza do mundo. Lê Petrarca, Boccaccio e Dante. Na primavera do ano seguinte, passa novamente por Florença. Esculpe o Cupido Adormecido -- obra "pagã" num ambiente tomado de fervor religioso -, vai a Roma, onde esculpe Baco Bêbado, Adônis Morrendo. Enquanto isso, em Florença, Savonarola faz queimar livros e quadros - "as vaidades e os anátemas".




AS PRICIPAIS OBRAS




Logo, porém, a situação se inverte. Os partidários do monge começam a ser perseguidos. Entre eles, está um irmão de Michelangelo, Leonardo - que também se fizera monge durante as prédicas de Savonarola. Michelangelo não volta. Em 1498, Savonarola é queimado. Michelangelo se cala. Nenhuma de suas cartas faz menção a esses fatos. Mas esculpe a Pietá, onde uma melancolia indescritível envolve as figuras belas e dássicas. A tristeza instalara-se em Michelangelo.


PIETÁ


Na primavera de 1501, ei-lo por fim em Florcnça. Nesse mesmo ano, surgirá de suas mãos a primeira obra madura. Um gigantesco bloco de mármore jazia abandonadohavia 40 anos no local pertencente à catedral da cidade. Tinha sido entregue ao escultor Duccio, que nele deveria talhar a figura de um profeta. Duccio, porém, faleceu repentinamente e o mármore ficou á espera. Michclangelo decidiu trabalhá.lo. O resultado foi o colossal Davi, símbolo de sua luta contra o Destino, como Davi ante Golias.


Uma comissão de artistas, entre os quais estavam nada menos que Leonardo da Vinci, Botticelli, Filippino Lippi e Perugino, interroga Michelangelo sobre o lugar onde deveria ficar a estátua que deslumbra a todos quc a contemplam. A resposta do mestre é segura: na praça central de Florença, defronte ao Palácio da Senhoria. E para esse local a obra foi transportada. Entretanto, o povo da cidade, chocado com a nudez da figura, lapidou a estátua, em nome da moral.



DAVI

Pintores do quatrocento





LEONARDO DA VINCI



Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de Florença, em 1452. Autor de Monalisa, um dos quadros mais famosos da história, Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em relação aos colegas mais ilustrados

Adulto, foi uma personalidade polêmica no seu modo de vestir e no comportamento chegou a ser denunciado por prática de sodomia, mas não foi condenado. Supõe-se que ele tenha sido homossexual, mas sua intimidade permanece misteriosa.

Adolescente, foi aprendiz no ateliê de Verrocchio. Conta-se que certa vez, o mestre estava pintando um quadro sobre o batismo de Jesus Cristo e encarregou o jovem Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um anjo tão perfeito que Verrocchio desistiu de pintar.

Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão a água e uma lira de , O certo é que a Monalisa del Giocondo se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala em que um Rafael e um Correggio passam despercebidos.
Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa. Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26 anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um jovem, travestido.

O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado explorador da natureza.

Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero.

Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde uma obsessão dos estudiosos.
Doente, da Vinci passa o mês de abril de 1519 na cama, cercado por três quadros: a Monalisa del Giocondo; Santana, a Virgem e o Menino e o São João Batista, que provavelmente pintou em Roma como sua última obra. Morre, no dia 2 de maio de 1519, nos braços do rei Francisco I.


A VIRGEM E A CRIANÇA

Obras destacadas: “A Virgem dos Rochedos” e “Mona Lisa”. Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta etc.

Como Shakespeare, Leonardo surgiu do nada e acabou sendo aclamado universalmente. Leonardo foi um filho ilegítimo de um advogado local da pequena cidade de Vinci. Seu pai o educou e pagou seus estudos, mas supomos que seu talento não foi afetado pela sua origem.

Suas idéias científicas quase sempre ficaram escondidas em cadernos de anotações e foi como artista que obteve reconhecimento de seus contemporâneos.

Estagiou no estúdio de Verrochio (importante artista da época), em Florença. Mudou-se para Milão em 1481, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza.

Até 1506, Leonardo trabalhou principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado a Mona Lisa, sua obra mais famosa. Entre 1506 e 1516, viveu entre Milão e Roma. Convidado por Francisco I, viajou para a França em 1516, onde faleceu no ano de 1519.

Quando Leonardo da Vinci visita a França em 1516, ele traz junto a Mona Lisa, pequeno retrato de uma nobre florentina, conhecida como La Gioconda, pintado cerca de 1504, considerado exemplo do retrato renascentista.

O rei Francisco I que começou a coleção dos quadros do Louvre, comprou vários quadros italianos, inclusive a Mona Lisa.

Ele era um homem belo, tinha uma esplêndida voz, uma mente magnífica, uma excelência em matemática e tendências científicas. Sua abundância de talentos levava-o a questionar e a lutar contra seu lado artístico, raramente terminando uma pintura e, frequentemente, experimentando novas técnicas.







MONA LISA


A “Mona Lisa”, o mais duradouro símbolo da mística feminina, tornou-se o retrato de uma virtuosa mãe de família, que teve cinco filhos, incluindo duas meninas que viraram freiras.

Depois de dois séculos em que os historiadores tentaram desvendar a identidade da modelo – as teorias iam desde a própria mãe do pintor até uma prostituta de Florença – novas pesquisas chegaram a uma conclusão: trata-se de Lisa Gherardini, mulher de um rico comerciante de seda.

Giuseppe Pallanti, professor de Florença que passou os últimos 25 anos pesquisando os arquivos da cidade, descobriu as primeiras evidências claras da relação da família Da Vinci com Francesco del Giocondo, rico comerciante de seda que se casou com Lisa, em 1495.

O pesquisador também descobriu que, em 1550, Giorgio Vasari, biógrafo do artista italiano, disse que Lisa seria a mulher retratada por Da Vinci. E ele era uma fonte confiável, porque conheceu a família Giocondo pessoalmente.

Por séculos, a “Mona Lisa” foi conhecida também como “La Gioconda”, justamente por causa da teoria de Vasari. Apesar disso, a enigmática natureza do quadro e seu misterioso sorriso foram estudados por dezenas de pesquisadores, principalmente porque, ao contrário de outros retratos da época, a pintura não está assinada, datada e nada indica o nome da mulher sentada.

Entre as que foram apontadas como possíveis modelos aparecem Isabella d'Este (mostrada no selo abaixo), Isabella Gualanda e Cecilia Gallerani, figuras da sociedade italiana daquele tempo, e várias outras cortesãs e prostitutas. A mãe do artista também chegou a ser identificada como a mulher retratada...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

pintores do trecento

Dante Alighieri( Poeta italiano )1265 - 1321

Poeta italiano nascido na cidade de Florença, autor de A Divina comédia, uma das obras poéticas fundamentais da literatura mundial, escrita em latim, considerada a primeira obra da literatura italiana, onde relata uma viagem imaginária pelo inferno, purgatório e paraíso, uma alegoria do percurso do homem em busca de si mesmo. De uma importante família burguesa do partido político dos guelfos, ficou órfão de mãe ainda cedo e fez estudos humanísticos que abrangeram a filosofia, a teologia e os clássicos latinos. O ambiente existente em Florença na época acentuou sua natural inclinação para as letras. Foi amigo de numerosos poetas e de pintores, como Giotto. Entre seus mestres destacaram-se Brunetto Latini (que aparece na Comédia) e Guido Cavalcanti. Casou-se com Gemma Donati (1285), porém o grande amor platônico de sua vida foi Beatrice Portinari, que tinha apenas 12 anos quando a viu pela primeira vez. Com a precoce morte da jovem (1290), refugiou-se no estudo, entregando-se à leitura de autores cristãos e clássicos como Boécio, santo Agostinho, são Tomás de Aquino, Aristóteles, Ovídio e Lucano, atravessando um período de amadurecimento que o levou a várias mudanças em sua produção artística. Por problemas estritamente políticos, foi acusado de improbidade administrativa e condenado a pagar uma multa de cinco mil florins, a permanecer confinado dois anos e proibido de exercer cargos públicos para o resto da vida (1303). Como negou-se a pagar a multa ou a se justificar, foi condenado à morte, iniciando sua longa vida de exílio. De Siena partiu para Verona e depois em Bolonha (1304-1306). Com a expulsão dos exilados dessa cidade, iniciou nova peregrinação por terras italianas e sem conseguir a anistia de seus compatriotas florentinos, terminou seus dias em Ravenna, vitimado pela malária contraída nos pântanos de Veneza. Além da sua obra prima, a Divina comédia (1308-1320), escreveu também outras de grade qualidade como La vita nuova (1283-1292) coletânea da juventude, reuniu, além de 31 poemas líricos dedicados a Beatrice Portinari, Il convivio (1304-1307) e De vulgari eloquentia (1305-1306). Em Sobre a língua do povo, escrita em latim para os eruditos da época, defendia o uso do italiano nas obras poéticas. Dante, na realidade é a abreviatura de Durante, seu verdadeiro prenome.

Fonte de pesquisa: http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_1851.html
AFRESCO GIOTTO
Esse afresco de Giotto a morte de jesus e os anjos indo buscar como podemos ver na pintura acima pessoas envolta chorando vendo e sofrendo com sua morte,tambem a defeitos na pintira que caracteriza um afresco pois e uma pintura que vai se desgatando durante o tempo,pessoas com uma luz na cabeça que seria as pessoas que eram discipolos de jesus e sua mãe

Adoração dos Reis Magos

Ressureição de Lazaro

A Pintura Narrativa
Três podem ser consideradas as obras mais importantes de Giotto, no que diz respeito ao seu valor artístico e pelas dimensões do projeto, todas elas na técnica do afresco: a Basílica de São Francisco de Assis, a Capela dos Scrovegni e a Capela Peruzzi. Outra das características em comum que essas obras apresentam é que as três constituem ciclos narrativos.Em Assis, Giotto trabalhou na condição de ajudante de seu mestre Cimabue. Rapidamente destacou-se por seu estilo inovador: a emotividade que conse­guia passar a suas figuras, acentuada pela plasticidade de suas bem modeladas roupas eram total­mente diferentes do que era visto até esse momento. Assim o reflete o afresco de Isaac Bendizendo Jacó (1290-1295), por exemplo, ou Os Doutores da Igreja (1290-1295), ambos na igreja superior de Assis. Prontos os afrescos da zona superior, os monges decidiram incumbir Giotto dos afrescos da vida de São Francisco na igreja inferior.Isto era algo único na história, seria narrada a vida de um homem, que muito dos mais velhos habitantes de Assis haviam conhecido pessoalmente. Os afrescos deveriam servir como paradigma para futuras represente da vida do santo. Os resultados de Giotto surpreenderam seus clientes. A arquitetura e a paisagem que servem de marco às cenas criam uma ilusão espacial que não será superada até o Renascimento. As figuras parecem estar prontas a falar, tal a sua emotiva gestualidade. No que diz respeito à cor, Giotto mostra uma paleta rica em tonalidades. Qualquer das cenas pode servir de exemplo disso, mas sem dúvida uma das mais comoventes é A Celebração da Páscoa Grega (antes de 1300). Giotto voltaria a Assis entre 1316 e 1319 para concluir a Capela de Santa Madalena. Também por volta do ano de 1330, Enrico Scrovegni, filho de uma das famílias ricas de Pádua, decide construir uma capela particular sobre um prédio de terra ao redor do anfiteatro romano da cidade. Para a sua decoração, chama Giotto, o qual farta aqui uma das obras mais esplêndidas de sua maturidade estilística. Os temas estavam já predeterminados: Episódios da Vida de Joaquim e Ana, Episódios da Vida da Virgem Maria, Episódios da Vida e Morte de Jesus e, finalmente, as virtudes e os vícios.
Na parede interior sobre a porta de entrada, Giotto começa com a tra­dicional cena do Juízo Final. A cena apresenta uma composição simétrica com uma divisão da superfície em três registros.
A figura de Cristo, no centro, ordena a composição. O colorido é expressionista e a cena do inferno se aproxima do surrealismo. Se as cenas das paredes laterais possuem um realismo inusitado, a figura na técnica de grisalha dos vícios e as virtudes na zona inferior não fica por menos. A terceira obra impor­tante de Giotto encontra-se em Florença. São os afrescos da Vicia de São João Batista (1313-1314) e a Vida de São Francisco de Assis (1314).
A Capela Do Perdão
Quando Enrico Scrovegni decidiu construir sua famosa capela, não a fez nem de longe por um ato de piedade. O que na realidade procurava o rico comerciante era o perdão. O poeta Dante Alighieri havia acusado o pai de Enrico de usurário na sua fantástica obra, A Divina Comédia, e não parece ilógico que a família quisesse reabilitar-se perante a Igreja e a sociedade, construindo a capela. A verdade é que, após comprar o terreno próximo ao anfiteatro romano da cidade - por isso que essa capela foi conhecida posteriormente como a Capela da Areia -, Scrovegni conseguiu autorização do bispo para começar a edificação no ano de 1302. Pouco mais tarde, Benedito XI concedia o perdão dos pecados a todo visitante da Igreja de Santa Maria da Caridade, situada na Areia de Pádua. Não é de estranhar, então, que o doador se fizesse retratar na porta de entrada, na cena do Juízo Final ajoelhado e entregando a igreja ao pé da cruz, enquanto Maria, como intermediária de seu filho, lhe concede o perdão. O realmente inovador no retrato do doador é que este aparece representado do mesmo tamanho que o resto dos santos. Com isso quebra-se o princípio da perspectiva simbólica que estipulava que os doadores poderiam aparecer ao lado dos santos, mas não na sua altura.



Giotto foi o primeiro artista dentro da História da Arte que aparece sendo chamado como “PINTOR”. Os pintores até então eram considerados como alfaiates, marceneiros. Giotto é que vai receber pela primeira vez na História da Arte o nome “Pintor”. É uma profissão que sobe de nível na hierarquia social. Ele conseguiu iniciar um novo capítulo na História da Arte se impondo na profissão de pintor e sendo respeitado por isso.

Em “off”: Dizem que ele era “super pão-duro”. Quando dava uma festa ele pedia que o convidado levasse uma ave, pão, vinho ou fruta.
Giotto foi contemporâneo do grande poeta Dante Alighieri que escreveu “A Divina Comédia”. Dante Alighieri se refere ao Giotto na “Divina Comédia” como o “meu amigo pintor Giotto”.

grande mestre italiano foi o primeiro a distanciar-se das representações esquemáticas e idealizadas da arte românica, propondo em troca uma minuciosa observação da natureza, e introduziu as primeiras noções de espaço no suporte bidimensional. Também mudou por completo a representação da figura humana, envolvendo-a em telas de excelente modelagem e dando-lhe a sensação do volume de um corpo debaixo dela. Os dados referentes a sua biografia são confusos. Vasari, o grande biógrafo italiano, considera 1277 como o ano de seu nascimento, estudos posteriores das obras de Giotto revelam que 1267 seria o mais provável. O local de seu nascimen­to foi Colle di Vespasiano, um povoado da região montanhosa de Vicchio de Mugello, ao norte de Florença. A casa de seus pais ainda hoje se pode visitar. Existe uma lenda a respeito de sua infância que diz que havia sido o mestre Cimabue quem o descobriu na casa de seus pais, que eram pastores. Admirado pela facilidade como desenhava, pediu-lhes que permitissem levá-lo como aprendiz. A biografia oficial, em contrapartida, afirma que Giotto entrou no ateliê de Cimabue como aprendiz quando tinha 10 anos e se manteve lá até os 14 anos. Posteriormente, realizou uma viagem de estudos a Roma - onde se impregnou do classicismo que logo caracterizaria toda a sua obra e dali partiu em direção a Assis para ajudar seu mestre com os afrescos.
Pouco tempo depois de instalar-se na basílica, Cimabue teve de dei­xar o trabalho em virtu­de de outras obrigações e foi exatamente Giotto o escolhido pêlos monges da ordem franciscana para continuar a realização do projeto. Posteriormente, mudou-se para Rimini para trabalhar no templo de Malatesta e pouco depois, por volta de 1301, se encontrava em Pádua, trabalhando na Basílica de Santo António. Foi na mesma cidade onde Enrico Scrovegni o encarregaria da deco­ração do interior da Capela da Areia, considerada sua obra capital. Dali voltou a Assis, para continuar com a Capela de Santa Madalena. No ano de 1312, encontra-se documentada sua estada em Florença. Ali realizou uma série de altares sobre madeira, entre os quais o da Capela de Todos os Santos, a Cruz da Igreja de São Filipe e os afrescos da Capela Peruzzi na Basílica da Santa Cruz. Por volta de 1310, mudou-se novamente para Roma, onde por incumbência do cardeal Stefaneschi realizou o políptico do altar de São Pedro, enquanto seus ajudantes já haviam começado com os afrescos da abóbada da igreja inferior de Assis. Já desfrutava a fama e cada vez tinha mais trabalhos. De 1328 a 1333, Giotto se mudou para Nápoles, na corte do rei Roberto d'Anjou. Regressou à Florença, onde construiu o cam­panário de Santa Reparata. Trabalhou mais tarde em Milão na corte dos Visconti. Faleceu em Florença em janeiro de 1337.

No século XV Florença lançou as bases da pintura Européia dos cinco séculos seguintes. Até hoje pintamos baseados no Renascimento.
Um desses importantes pintores é GIOTTO, que pintou muito À FRESCO em busca de um realismo.
A cidade de Pádua é a que oferece as melhores obras de Giotto para serem vistas. Giotto consegue pintar expressando os sentimentos através dos gestos, do olhar, que até então não faziam. Para nós hoje, ainda poderá parecer uma pintura dura, mas comparada com o que existia anteriormente na Idade Média era muito mais expressiva e solta.
No século XV Florença lançou as bases da pintura Européia dos cinco séculos seguintes. Até hoje pintamos baseados no Renascimento.
Um desses importantes pintores é GIOTTO, que pintou muito À FRESCO em busca de um realismo.
A cidade de Pádua é a que oferece as melhores obras de Giotto para serem vistas. Giotto consegue pintar expressando os sentimentos através dos gestos, do olhar, que até então não faziam. Para nós hoje, ainda poderá parecer uma pintura dura, mas comparada com o que existia anteriormente na Idade Média era muito mais expressiva e solta.
Pré Renascimento:
A pintura, dentre todas as artes do ocidente, foi a que mais demorou para se afastar dos moldes antigos (bizantinos) da Idade Média. Os arquitetos, os escultores já tinham criado um novo estilo depois do gótico, mas a pintura não.
A pintura ainda era bizantina. As soluções da pintura foram amadurecendo aos poucos. As cidades onde as primeiras pinturas “acadêmicas” vão aparecer serão Siena e Florença.
Até o Renascimento as pessoas não pintavam nada naturalista. As pessoas posavam. As esculturas das igrejas eram um protótipo do que seriam os “santos”. Os santos eram duros, sem movimento e vestidos completamente. Não existia o natural por que a Igreja não permitia.
Era uma arte totalmente sacra. Ninguém fazia quadro para ser pendurado em casa. As pessoas não sabiam ler. A arte era feita de uma forma que a leitura fosse muito acessível.
As figuras dos santos eram postas uma do lado da outra para que o povo, ao chegar à Igreja, pudesse reconhecê-los facilmente. Era uma história montada.
Começaram a perceber que o homem podia pintar a natureza tal qual ela se apresenta, um pouquinho idealizada.
Homens importantes do Renascimento:

Giotto
Michelangelo
Leonardo da Vinci
Raphael
Ticciano
Tintoretto
Dante Alighieri
Botticelli
Colombo
Gutemberg
Vasco da Gama
Bosch
William Shakespeare (por volta de 1600, no final)
O Renascimento começou em Florença, na Itália.
Depois se alastrou por toda Europa Ocidental dominando o mundo completamente entre 1400 a 1600 D.C..
Vai mudar muito a relação do homem com a natureza. Vai procurar saber sobre a natureza, como ela reage.
Essa busca do conhecimento das leis da natureza, é para melhor aproveitá-la às necessidades do homem. Não é o saber pelo saber pela essência como na antiga Grécia, é o saber para poder usufruí-la melhor. A ciência liga-se à técnica e à arte.
A medida que a natureza se transforma em uma coisa digna de ser usada, ela passa a ser valorizada. Até agora a natureza não era valorizada.
O homem tinha horror à natureza pois viviam muito mal. As cidades pegavam fogo, pois as casas eram feitas de madeira. As pessoas morriam de frio e dormiam mal com as casas de madeira. Em locais muito ensolarados as pessoas morriam de calor. A natureza era uma coisa muito nefasta.
De repente, no Renascimento, eles percebem que a natureza pode ajudar muito.
Vão estudar o vento dando o surgimento dos moinhos de vento. Vão estudar a água, aparecendo as represas. E vão estudar uma série de coisas que até agora não tinham estudado. Passam a pintar a natureza nos quadros porque vão valorizá-la e adequar-se à ela.

Fonte de pesquisa: google