sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pintores do quatrocento





LEONARDO DA VINCI



Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de Florença, em 1452. Autor de Monalisa, um dos quadros mais famosos da história, Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em relação aos colegas mais ilustrados

Adulto, foi uma personalidade polêmica no seu modo de vestir e no comportamento chegou a ser denunciado por prática de sodomia, mas não foi condenado. Supõe-se que ele tenha sido homossexual, mas sua intimidade permanece misteriosa.

Adolescente, foi aprendiz no ateliê de Verrocchio. Conta-se que certa vez, o mestre estava pintando um quadro sobre o batismo de Jesus Cristo e encarregou o jovem Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um anjo tão perfeito que Verrocchio desistiu de pintar.

Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão a água e uma lira de , O certo é que a Monalisa del Giocondo se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala em que um Rafael e um Correggio passam despercebidos.
Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa. Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26 anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um jovem, travestido.

O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado explorador da natureza.

Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero.

Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde uma obsessão dos estudiosos.
Doente, da Vinci passa o mês de abril de 1519 na cama, cercado por três quadros: a Monalisa del Giocondo; Santana, a Virgem e o Menino e o São João Batista, que provavelmente pintou em Roma como sua última obra. Morre, no dia 2 de maio de 1519, nos braços do rei Francisco I.


A VIRGEM E A CRIANÇA

Obras destacadas: “A Virgem dos Rochedos” e “Mona Lisa”. Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta etc.

Como Shakespeare, Leonardo surgiu do nada e acabou sendo aclamado universalmente. Leonardo foi um filho ilegítimo de um advogado local da pequena cidade de Vinci. Seu pai o educou e pagou seus estudos, mas supomos que seu talento não foi afetado pela sua origem.

Suas idéias científicas quase sempre ficaram escondidas em cadernos de anotações e foi como artista que obteve reconhecimento de seus contemporâneos.

Estagiou no estúdio de Verrochio (importante artista da época), em Florença. Mudou-se para Milão em 1481, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza.

Até 1506, Leonardo trabalhou principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado a Mona Lisa, sua obra mais famosa. Entre 1506 e 1516, viveu entre Milão e Roma. Convidado por Francisco I, viajou para a França em 1516, onde faleceu no ano de 1519.

Quando Leonardo da Vinci visita a França em 1516, ele traz junto a Mona Lisa, pequeno retrato de uma nobre florentina, conhecida como La Gioconda, pintado cerca de 1504, considerado exemplo do retrato renascentista.

O rei Francisco I que começou a coleção dos quadros do Louvre, comprou vários quadros italianos, inclusive a Mona Lisa.

Ele era um homem belo, tinha uma esplêndida voz, uma mente magnífica, uma excelência em matemática e tendências científicas. Sua abundância de talentos levava-o a questionar e a lutar contra seu lado artístico, raramente terminando uma pintura e, frequentemente, experimentando novas técnicas.







MONA LISA


A “Mona Lisa”, o mais duradouro símbolo da mística feminina, tornou-se o retrato de uma virtuosa mãe de família, que teve cinco filhos, incluindo duas meninas que viraram freiras.

Depois de dois séculos em que os historiadores tentaram desvendar a identidade da modelo – as teorias iam desde a própria mãe do pintor até uma prostituta de Florença – novas pesquisas chegaram a uma conclusão: trata-se de Lisa Gherardini, mulher de um rico comerciante de seda.

Giuseppe Pallanti, professor de Florença que passou os últimos 25 anos pesquisando os arquivos da cidade, descobriu as primeiras evidências claras da relação da família Da Vinci com Francesco del Giocondo, rico comerciante de seda que se casou com Lisa, em 1495.

O pesquisador também descobriu que, em 1550, Giorgio Vasari, biógrafo do artista italiano, disse que Lisa seria a mulher retratada por Da Vinci. E ele era uma fonte confiável, porque conheceu a família Giocondo pessoalmente.

Por séculos, a “Mona Lisa” foi conhecida também como “La Gioconda”, justamente por causa da teoria de Vasari. Apesar disso, a enigmática natureza do quadro e seu misterioso sorriso foram estudados por dezenas de pesquisadores, principalmente porque, ao contrário de outros retratos da época, a pintura não está assinada, datada e nada indica o nome da mulher sentada.

Entre as que foram apontadas como possíveis modelos aparecem Isabella d'Este (mostrada no selo abaixo), Isabella Gualanda e Cecilia Gallerani, figuras da sociedade italiana daquele tempo, e várias outras cortesãs e prostitutas. A mãe do artista também chegou a ser identificada como a mulher retratada...

Um comentário:

  1. A Mona Lisa foi uma das mas conhecidas e renomeadas obras do pintor Leonardo da Vinci ele especificamente nessa obra pois um detalhe que homen disse para mim ´´ por todos os angulos que você olhar os oslhos da Mona Lisa te sequiram```.

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