quinta-feira, 14 de maio de 2009




Giotto foi o primeiro artista dentro da História da Arte que aparece sendo chamado como “PINTOR”. Os pintores até então eram considerados como alfaiates, marceneiros. Giotto é que vai receber pela primeira vez na História da Arte o nome “Pintor”. É uma profissão que sobe de nível na hierarquia social. Ele conseguiu iniciar um novo capítulo na História da Arte se impondo na profissão de pintor e sendo respeitado por isso.

Em “off”: Dizem que ele era “super pão-duro”. Quando dava uma festa ele pedia que o convidado levasse uma ave, pão, vinho ou fruta.
Giotto foi contemporâneo do grande poeta Dante Alighieri que escreveu “A Divina Comédia”. Dante Alighieri se refere ao Giotto na “Divina Comédia” como o “meu amigo pintor Giotto”.

grande mestre italiano foi o primeiro a distanciar-se das representações esquemáticas e idealizadas da arte românica, propondo em troca uma minuciosa observação da natureza, e introduziu as primeiras noções de espaço no suporte bidimensional. Também mudou por completo a representação da figura humana, envolvendo-a em telas de excelente modelagem e dando-lhe a sensação do volume de um corpo debaixo dela. Os dados referentes a sua biografia são confusos. Vasari, o grande biógrafo italiano, considera 1277 como o ano de seu nascimento, estudos posteriores das obras de Giotto revelam que 1267 seria o mais provável. O local de seu nascimen­to foi Colle di Vespasiano, um povoado da região montanhosa de Vicchio de Mugello, ao norte de Florença. A casa de seus pais ainda hoje se pode visitar. Existe uma lenda a respeito de sua infância que diz que havia sido o mestre Cimabue quem o descobriu na casa de seus pais, que eram pastores. Admirado pela facilidade como desenhava, pediu-lhes que permitissem levá-lo como aprendiz. A biografia oficial, em contrapartida, afirma que Giotto entrou no ateliê de Cimabue como aprendiz quando tinha 10 anos e se manteve lá até os 14 anos. Posteriormente, realizou uma viagem de estudos a Roma - onde se impregnou do classicismo que logo caracterizaria toda a sua obra e dali partiu em direção a Assis para ajudar seu mestre com os afrescos.
Pouco tempo depois de instalar-se na basílica, Cimabue teve de dei­xar o trabalho em virtu­de de outras obrigações e foi exatamente Giotto o escolhido pêlos monges da ordem franciscana para continuar a realização do projeto. Posteriormente, mudou-se para Rimini para trabalhar no templo de Malatesta e pouco depois, por volta de 1301, se encontrava em Pádua, trabalhando na Basílica de Santo António. Foi na mesma cidade onde Enrico Scrovegni o encarregaria da deco­ração do interior da Capela da Areia, considerada sua obra capital. Dali voltou a Assis, para continuar com a Capela de Santa Madalena. No ano de 1312, encontra-se documentada sua estada em Florença. Ali realizou uma série de altares sobre madeira, entre os quais o da Capela de Todos os Santos, a Cruz da Igreja de São Filipe e os afrescos da Capela Peruzzi na Basílica da Santa Cruz. Por volta de 1310, mudou-se novamente para Roma, onde por incumbência do cardeal Stefaneschi realizou o políptico do altar de São Pedro, enquanto seus ajudantes já haviam começado com os afrescos da abóbada da igreja inferior de Assis. Já desfrutava a fama e cada vez tinha mais trabalhos. De 1328 a 1333, Giotto se mudou para Nápoles, na corte do rei Roberto d'Anjou. Regressou à Florença, onde construiu o cam­panário de Santa Reparata. Trabalhou mais tarde em Milão na corte dos Visconti. Faleceu em Florença em janeiro de 1337.

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