quinta-feira, 14 de maio de 2009

pintores do trecento

Dante Alighieri( Poeta italiano )1265 - 1321

Poeta italiano nascido na cidade de Florença, autor de A Divina comédia, uma das obras poéticas fundamentais da literatura mundial, escrita em latim, considerada a primeira obra da literatura italiana, onde relata uma viagem imaginária pelo inferno, purgatório e paraíso, uma alegoria do percurso do homem em busca de si mesmo. De uma importante família burguesa do partido político dos guelfos, ficou órfão de mãe ainda cedo e fez estudos humanísticos que abrangeram a filosofia, a teologia e os clássicos latinos. O ambiente existente em Florença na época acentuou sua natural inclinação para as letras. Foi amigo de numerosos poetas e de pintores, como Giotto. Entre seus mestres destacaram-se Brunetto Latini (que aparece na Comédia) e Guido Cavalcanti. Casou-se com Gemma Donati (1285), porém o grande amor platônico de sua vida foi Beatrice Portinari, que tinha apenas 12 anos quando a viu pela primeira vez. Com a precoce morte da jovem (1290), refugiou-se no estudo, entregando-se à leitura de autores cristãos e clássicos como Boécio, santo Agostinho, são Tomás de Aquino, Aristóteles, Ovídio e Lucano, atravessando um período de amadurecimento que o levou a várias mudanças em sua produção artística. Por problemas estritamente políticos, foi acusado de improbidade administrativa e condenado a pagar uma multa de cinco mil florins, a permanecer confinado dois anos e proibido de exercer cargos públicos para o resto da vida (1303). Como negou-se a pagar a multa ou a se justificar, foi condenado à morte, iniciando sua longa vida de exílio. De Siena partiu para Verona e depois em Bolonha (1304-1306). Com a expulsão dos exilados dessa cidade, iniciou nova peregrinação por terras italianas e sem conseguir a anistia de seus compatriotas florentinos, terminou seus dias em Ravenna, vitimado pela malária contraída nos pântanos de Veneza. Além da sua obra prima, a Divina comédia (1308-1320), escreveu também outras de grade qualidade como La vita nuova (1283-1292) coletânea da juventude, reuniu, além de 31 poemas líricos dedicados a Beatrice Portinari, Il convivio (1304-1307) e De vulgari eloquentia (1305-1306). Em Sobre a língua do povo, escrita em latim para os eruditos da época, defendia o uso do italiano nas obras poéticas. Dante, na realidade é a abreviatura de Durante, seu verdadeiro prenome.

Fonte de pesquisa: http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_1851.html
AFRESCO GIOTTO
Esse afresco de Giotto a morte de jesus e os anjos indo buscar como podemos ver na pintura acima pessoas envolta chorando vendo e sofrendo com sua morte,tambem a defeitos na pintira que caracteriza um afresco pois e uma pintura que vai se desgatando durante o tempo,pessoas com uma luz na cabeça que seria as pessoas que eram discipolos de jesus e sua mãe

Adoração dos Reis Magos

Ressureição de Lazaro

A Pintura Narrativa
Três podem ser consideradas as obras mais importantes de Giotto, no que diz respeito ao seu valor artístico e pelas dimensões do projeto, todas elas na técnica do afresco: a Basílica de São Francisco de Assis, a Capela dos Scrovegni e a Capela Peruzzi. Outra das características em comum que essas obras apresentam é que as três constituem ciclos narrativos.Em Assis, Giotto trabalhou na condição de ajudante de seu mestre Cimabue. Rapidamente destacou-se por seu estilo inovador: a emotividade que conse­guia passar a suas figuras, acentuada pela plasticidade de suas bem modeladas roupas eram total­mente diferentes do que era visto até esse momento. Assim o reflete o afresco de Isaac Bendizendo Jacó (1290-1295), por exemplo, ou Os Doutores da Igreja (1290-1295), ambos na igreja superior de Assis. Prontos os afrescos da zona superior, os monges decidiram incumbir Giotto dos afrescos da vida de São Francisco na igreja inferior.Isto era algo único na história, seria narrada a vida de um homem, que muito dos mais velhos habitantes de Assis haviam conhecido pessoalmente. Os afrescos deveriam servir como paradigma para futuras represente da vida do santo. Os resultados de Giotto surpreenderam seus clientes. A arquitetura e a paisagem que servem de marco às cenas criam uma ilusão espacial que não será superada até o Renascimento. As figuras parecem estar prontas a falar, tal a sua emotiva gestualidade. No que diz respeito à cor, Giotto mostra uma paleta rica em tonalidades. Qualquer das cenas pode servir de exemplo disso, mas sem dúvida uma das mais comoventes é A Celebração da Páscoa Grega (antes de 1300). Giotto voltaria a Assis entre 1316 e 1319 para concluir a Capela de Santa Madalena. Também por volta do ano de 1330, Enrico Scrovegni, filho de uma das famílias ricas de Pádua, decide construir uma capela particular sobre um prédio de terra ao redor do anfiteatro romano da cidade. Para a sua decoração, chama Giotto, o qual farta aqui uma das obras mais esplêndidas de sua maturidade estilística. Os temas estavam já predeterminados: Episódios da Vida de Joaquim e Ana, Episódios da Vida da Virgem Maria, Episódios da Vida e Morte de Jesus e, finalmente, as virtudes e os vícios.
Na parede interior sobre a porta de entrada, Giotto começa com a tra­dicional cena do Juízo Final. A cena apresenta uma composição simétrica com uma divisão da superfície em três registros.
A figura de Cristo, no centro, ordena a composição. O colorido é expressionista e a cena do inferno se aproxima do surrealismo. Se as cenas das paredes laterais possuem um realismo inusitado, a figura na técnica de grisalha dos vícios e as virtudes na zona inferior não fica por menos. A terceira obra impor­tante de Giotto encontra-se em Florença. São os afrescos da Vicia de São João Batista (1313-1314) e a Vida de São Francisco de Assis (1314).
A Capela Do Perdão
Quando Enrico Scrovegni decidiu construir sua famosa capela, não a fez nem de longe por um ato de piedade. O que na realidade procurava o rico comerciante era o perdão. O poeta Dante Alighieri havia acusado o pai de Enrico de usurário na sua fantástica obra, A Divina Comédia, e não parece ilógico que a família quisesse reabilitar-se perante a Igreja e a sociedade, construindo a capela. A verdade é que, após comprar o terreno próximo ao anfiteatro romano da cidade - por isso que essa capela foi conhecida posteriormente como a Capela da Areia -, Scrovegni conseguiu autorização do bispo para começar a edificação no ano de 1302. Pouco mais tarde, Benedito XI concedia o perdão dos pecados a todo visitante da Igreja de Santa Maria da Caridade, situada na Areia de Pádua. Não é de estranhar, então, que o doador se fizesse retratar na porta de entrada, na cena do Juízo Final ajoelhado e entregando a igreja ao pé da cruz, enquanto Maria, como intermediária de seu filho, lhe concede o perdão. O realmente inovador no retrato do doador é que este aparece representado do mesmo tamanho que o resto dos santos. Com isso quebra-se o princípio da perspectiva simbólica que estipulava que os doadores poderiam aparecer ao lado dos santos, mas não na sua altura.



Giotto foi o primeiro artista dentro da História da Arte que aparece sendo chamado como “PINTOR”. Os pintores até então eram considerados como alfaiates, marceneiros. Giotto é que vai receber pela primeira vez na História da Arte o nome “Pintor”. É uma profissão que sobe de nível na hierarquia social. Ele conseguiu iniciar um novo capítulo na História da Arte se impondo na profissão de pintor e sendo respeitado por isso.

Em “off”: Dizem que ele era “super pão-duro”. Quando dava uma festa ele pedia que o convidado levasse uma ave, pão, vinho ou fruta.
Giotto foi contemporâneo do grande poeta Dante Alighieri que escreveu “A Divina Comédia”. Dante Alighieri se refere ao Giotto na “Divina Comédia” como o “meu amigo pintor Giotto”.

grande mestre italiano foi o primeiro a distanciar-se das representações esquemáticas e idealizadas da arte românica, propondo em troca uma minuciosa observação da natureza, e introduziu as primeiras noções de espaço no suporte bidimensional. Também mudou por completo a representação da figura humana, envolvendo-a em telas de excelente modelagem e dando-lhe a sensação do volume de um corpo debaixo dela. Os dados referentes a sua biografia são confusos. Vasari, o grande biógrafo italiano, considera 1277 como o ano de seu nascimento, estudos posteriores das obras de Giotto revelam que 1267 seria o mais provável. O local de seu nascimen­to foi Colle di Vespasiano, um povoado da região montanhosa de Vicchio de Mugello, ao norte de Florença. A casa de seus pais ainda hoje se pode visitar. Existe uma lenda a respeito de sua infância que diz que havia sido o mestre Cimabue quem o descobriu na casa de seus pais, que eram pastores. Admirado pela facilidade como desenhava, pediu-lhes que permitissem levá-lo como aprendiz. A biografia oficial, em contrapartida, afirma que Giotto entrou no ateliê de Cimabue como aprendiz quando tinha 10 anos e se manteve lá até os 14 anos. Posteriormente, realizou uma viagem de estudos a Roma - onde se impregnou do classicismo que logo caracterizaria toda a sua obra e dali partiu em direção a Assis para ajudar seu mestre com os afrescos.
Pouco tempo depois de instalar-se na basílica, Cimabue teve de dei­xar o trabalho em virtu­de de outras obrigações e foi exatamente Giotto o escolhido pêlos monges da ordem franciscana para continuar a realização do projeto. Posteriormente, mudou-se para Rimini para trabalhar no templo de Malatesta e pouco depois, por volta de 1301, se encontrava em Pádua, trabalhando na Basílica de Santo António. Foi na mesma cidade onde Enrico Scrovegni o encarregaria da deco­ração do interior da Capela da Areia, considerada sua obra capital. Dali voltou a Assis, para continuar com a Capela de Santa Madalena. No ano de 1312, encontra-se documentada sua estada em Florença. Ali realizou uma série de altares sobre madeira, entre os quais o da Capela de Todos os Santos, a Cruz da Igreja de São Filipe e os afrescos da Capela Peruzzi na Basílica da Santa Cruz. Por volta de 1310, mudou-se novamente para Roma, onde por incumbência do cardeal Stefaneschi realizou o políptico do altar de São Pedro, enquanto seus ajudantes já haviam começado com os afrescos da abóbada da igreja inferior de Assis. Já desfrutava a fama e cada vez tinha mais trabalhos. De 1328 a 1333, Giotto se mudou para Nápoles, na corte do rei Roberto d'Anjou. Regressou à Florença, onde construiu o cam­panário de Santa Reparata. Trabalhou mais tarde em Milão na corte dos Visconti. Faleceu em Florença em janeiro de 1337.

No século XV Florença lançou as bases da pintura Européia dos cinco séculos seguintes. Até hoje pintamos baseados no Renascimento.
Um desses importantes pintores é GIOTTO, que pintou muito À FRESCO em busca de um realismo.
A cidade de Pádua é a que oferece as melhores obras de Giotto para serem vistas. Giotto consegue pintar expressando os sentimentos através dos gestos, do olhar, que até então não faziam. Para nós hoje, ainda poderá parecer uma pintura dura, mas comparada com o que existia anteriormente na Idade Média era muito mais expressiva e solta.
No século XV Florença lançou as bases da pintura Européia dos cinco séculos seguintes. Até hoje pintamos baseados no Renascimento.
Um desses importantes pintores é GIOTTO, que pintou muito À FRESCO em busca de um realismo.
A cidade de Pádua é a que oferece as melhores obras de Giotto para serem vistas. Giotto consegue pintar expressando os sentimentos através dos gestos, do olhar, que até então não faziam. Para nós hoje, ainda poderá parecer uma pintura dura, mas comparada com o que existia anteriormente na Idade Média era muito mais expressiva e solta.
Pré Renascimento:
A pintura, dentre todas as artes do ocidente, foi a que mais demorou para se afastar dos moldes antigos (bizantinos) da Idade Média. Os arquitetos, os escultores já tinham criado um novo estilo depois do gótico, mas a pintura não.
A pintura ainda era bizantina. As soluções da pintura foram amadurecendo aos poucos. As cidades onde as primeiras pinturas “acadêmicas” vão aparecer serão Siena e Florença.
Até o Renascimento as pessoas não pintavam nada naturalista. As pessoas posavam. As esculturas das igrejas eram um protótipo do que seriam os “santos”. Os santos eram duros, sem movimento e vestidos completamente. Não existia o natural por que a Igreja não permitia.
Era uma arte totalmente sacra. Ninguém fazia quadro para ser pendurado em casa. As pessoas não sabiam ler. A arte era feita de uma forma que a leitura fosse muito acessível.
As figuras dos santos eram postas uma do lado da outra para que o povo, ao chegar à Igreja, pudesse reconhecê-los facilmente. Era uma história montada.
Começaram a perceber que o homem podia pintar a natureza tal qual ela se apresenta, um pouquinho idealizada.
Homens importantes do Renascimento:

Giotto
Michelangelo
Leonardo da Vinci
Raphael
Ticciano
Tintoretto
Dante Alighieri
Botticelli
Colombo
Gutemberg
Vasco da Gama
Bosch
William Shakespeare (por volta de 1600, no final)
O Renascimento começou em Florença, na Itália.
Depois se alastrou por toda Europa Ocidental dominando o mundo completamente entre 1400 a 1600 D.C..
Vai mudar muito a relação do homem com a natureza. Vai procurar saber sobre a natureza, como ela reage.
Essa busca do conhecimento das leis da natureza, é para melhor aproveitá-la às necessidades do homem. Não é o saber pelo saber pela essência como na antiga Grécia, é o saber para poder usufruí-la melhor. A ciência liga-se à técnica e à arte.
A medida que a natureza se transforma em uma coisa digna de ser usada, ela passa a ser valorizada. Até agora a natureza não era valorizada.
O homem tinha horror à natureza pois viviam muito mal. As cidades pegavam fogo, pois as casas eram feitas de madeira. As pessoas morriam de frio e dormiam mal com as casas de madeira. Em locais muito ensolarados as pessoas morriam de calor. A natureza era uma coisa muito nefasta.
De repente, no Renascimento, eles percebem que a natureza pode ajudar muito.
Vão estudar o vento dando o surgimento dos moinhos de vento. Vão estudar a água, aparecendo as represas. E vão estudar uma série de coisas que até agora não tinham estudado. Passam a pintar a natureza nos quadros porque vão valorizá-la e adequar-se à ela.

Fonte de pesquisa: google